INTRODUÇÃO
O que é a vocação?
O que é a psicologia vocacional?
Quais as habilitações para se poder praticar a psicologia vocacional?
Quem pratica a psicologia vocacional?
- Docente do Ensino Básico e Secundário
- Docente do Ensino Universitário/Superior
Objectivos de quem a pratica
- Programas de orientação vocacional
Queres fazer um teste vocacional online?
Meios de Influencia à escolha vocacional
- Factores Externos ou Socioeconómicos
- Factores Internos ou Individuais
CONCLUSÃO
Introdução
Até há relativamente pouco tempo, o psicólogo de orientação vocacional era encarado como uma especialista que, através da aplicação de testes, prescrevia às pessoas um curso, uma profissão que corresponderia às características individuais da pessoa avaliada. Hoje, vigora uma perspectiva mais ampla de orientação: o orientador escolar já não se coloca na perspectiva de orientar em termos de carreira ou plano vocacional, mas de orientar a planificação de vida.
Durante muito tempo vigorou o modelo limitado do psicólogo de orientação como técnico que, através da aplicação de testes, dizia aos alunos qual a sua tendência em termos vocacionais. Esperava-se uma receita à medida do indivíduo. A aplicação dos testes, com a imagem de objectividade que geralmente suscita junto das pessoas, acentuava o carácter técnico e rigoroso do trabalho do psicólogo. A consulta junto do psicólogo orientador servia para indicar a opção curricular, o curso que o aluno devia seguir. Ainda hoje se mantém algumas marcas desta perspectiva nas escolas e nas famílias.
Contudo, o sentido da orientação escolar e vocacional mudou muito. Actualmente, o desafio que se coloca o psicólogo não se resume ao apoio na escolha de um curso, de uma profissão. Hoje, espera-se que ajude as pessoas a conhecerem as suas capacidades e competências, a identificarem os seusinteresses, desejos e expectativas, para as apoiar na construção do seu projecto de vida.
Na sociedade moderna, em permanente mutação e transformação decorrente das grandes mudanças económicas, tecnológicas e sociais, pensa-se de forma diferente o futuro vocacional e profissional. Numa época marcada pela indecisão e confusão da sociedade, cabe ao psicólogo preparar as pessoas para a flexibilidade, para o desempenho de vários futuros possíveis. Nessa perspectiva, cabe-lhe disponibilizar instrumentos informativos e operacionais que permitam que as pessoas façam escolhas escolares e profissionais. Perspectiva a pessoa/aluno como totalidade, como pessoa que procura um sentido para a sua vida, que é portadora de uma história única, de expectativas e de sonhos.
Por isso, não se pode pensar a orientação como uma receita prescrita, mas antes como um processo de reflexão que conduza ao auto conhecimento e que, a partir das circunstâncias e oportunidades, a pessoa possa pensar no seu contexto pessoal, social e cultural.
O que é a vocação?
Antes de fazer uma maior exploração da área “Psicologia Vocacional”, será necessário definir inicialmente o significado de vocação.
A vocação é a inclinação para uma actividade profissional ou artística definida. A psicologia actual admite uma verdadeira «predestinação» na escolha de um ofício em certos indivíduos. (…) No entanto, esta vocação real pode ser desconhecida ou simplesmente irrealizável. Pode, então, criar perturbações psicológicas, devidas à insatisfação das aspirações profundas do sujeito. Não se pode chamar verdadeiramente vocação senão à do sujeito/ senão à orientação que concilia os desejos conscientes e inconscientes do sujeito e das suas aptidões, o seu potencial. As crises de vocação da adolescência não correspondem sempre a uma tal necessidade interior, mas sim, muitas vezes, a um entusiasmo passageiro por uma vedeta ou herói.
(Definição retirada e adaptada do Dicionário de Psicologia)
O que é a psicologia vocacional?
A psicologia vocacional é uma área da psicologia que visa apoiar as pessoas (principalmente adolescentes) a conhecerem as suas capacidades e competências, os seus interesses, necessidades e expectativas, para poderem construir o seu projecto de vida.
Quais a habilitações para se poder praticar a psicologia vocacional?
O curso geral de psicologia tem como duração quatro anos, onde os primeiros três anos, as disciplinas são iguais para qualquer área que se queira exercer. Só no ultimo ano é que o aluno terá de escolher qual/quais da(s) área(s) pretende escolher, no caso será psicologia de orientação vocacional. No entanto, quem segue a área psicologia educacional, também poderá exercer a psicologia vocacional. Não existe qualquer pós-graduação, mas pode ainda frequentar o mestrado (que tem uma duração de dois anos).
Quem pratica a psicologia vocacional?
Após a formatura o psicólogo vocacional pode ministrar a sua área em escolas básicas/secundárias e universitárias/superiores.
Docente do Ensino Básico e Secundário
Ministra ensinamentos em estabelecimentos de ensino básico/secundário, transmitindo conhecimentos da sua especificidade, utilizando métodos pedagógicos e técnicas apropriadas, recolhe elementos de fontes diversas; elabora planos de lições, tendo em atenção a metodologia a utilizar, a complexidade dos assuntos e as características do grupo a que se destinam; seleccionam e propõe temas para discussão e orienta a execução de diversos tipos de trabalhos, com o fim de incentivar o interesse, a participação e o espírito crítico dos alunos; dá informações sobre a bibliografia a consultar e visitas de estudo a efectuar; acompanha e orienta os alunos na execução de trabalhos práticos; avalia a evolução do aluno ao nível do aproveitamento e comportamento, através da participação, execução de trabalhos, provas escritas e orais e da assiduidade e observação do comportamento. Elabora relatórios, acerca de cada aluno para a direcção de escola e/ou encarregados de educação. Organiza e/ou participa em actividades extra-escolares.
Docente do Ensino Universitário/ Superior (1)
Ministra ensinamentos em estabelecimentos de ensino superior, promovendo e divulgando conhecimentos na área da Psicologia e Orientação Vocacional e Profissional, utilizando métodos pedagógicos e técnicas apropriadas: recolhe elementos de fontes diversas, efectua investigações sobre matéria desta especialidade; elabora planos de lições, tendo m atenção a metodologia a adopta, a complexidade dos assuntos e promove o desenvolvimento das capacidades dos alunos, tais como iniciativa, sentido crítico, espírito de análise e de observação; informa os alunos sobre documentação e bibliografia a consultar e visitas que podem participar; orienta os alunos, individual ou colectivamente na realização de trabalhos académicos e na investigação; avalia a evolução dos alunos ao longo do ano escolar, através da execução de trabalhos práticos, da participação e de provas escritas e orais; profere conferências, organiza e dirige cursos pós-universitários; presta serviços à comunidade, nomeadamente consultadoria técnica, nos diferentes domínios desta especialidade; colabora, do ponto de vista científico e técnico, com outros organismos públicos ou privados. Pode exercer funções de direcção em estabelecimentos de ensino superior e/ou de coordenação de departamento. Participa na formação inicial e continua de professores dos diferentes níveis de ensino.
(1) A carreira de docência do ensino superior exige a obtenção dos graus de Mestre e de Doutor em complemento à licenciatura em psicologia.
Objectivos de quem a pratica
O papel do psicólogo no contexto escolar não se pode remeter a uma intervenção pontual e individual. Efectivamente, as mudanças sociais implicaram a mudança da escola, que hoje se perspectiva como comunidade educativa, isto é, como um conjunto dos actores implicados na educação: alunos, professores e famílias. E é tendo como pano de fundo a comunidade escolar que o psicólogo de orientação vocacional e profissional define a sua actuação.
Cada vez mais se compreende que os projectos de vida dos alunos passam por uma rede de relações que envolvem os professores, os pais e o psicólogo. Nesse sentido, a sua actuação terá de ter sempre em conta a rede social que enquadra os alunos. De entre as suas actividades específicas pode-se registar:
o Apoiar os alunos no desenvolvimento da sua identidade pessoal e estimular as competências de auto conhecimento;
o Analisar e trabalhar a informação disponível sobre as várias opções e oportunidades dos percursos escolares e profissionais;
o Planificar, aplicar e avaliar programas de apoio às opções vocacionais e profissionais dos alunos (Programas de orientação vocacional);
o Dar a conhecer as características do mundo do trabalho e as exigências de formação;
o Desenvolver acções de informação e sensibilização dos pais e encarregados de educação sobre as implicações das opções escolares e profissionais;
o Apoiar os alunos na tomada de decisão;
o Apoiar as escolas em iniciativas e actividades que promovam os sucessos escolar;
apoio a professores, auxiliares de educação e turmas.
o Consulta psicológica relacionada com situações problemáticas como depressões, fobias…
Programas de orientação Vocacional
Os Programas de orientação vocacional são um conjunto de sessões em que se procura que o jovem tome consciência dos seus jeitos, necessidades, valores, interesses, traços de carácter, através de actividades de dinâmica de grupo, debates, pesquisas, aplicação de testes e entrevista ou entrevistas individuais. Normalmente são aplicados a jovens que frequentam o 9º e o 12º ano. Os primeiras têm essa necessidade para saber qual a área que escolheram no ensino secundário e os segundos relativamente à profissão futura.
Os testes têm uma função indicativa. Em si mesmos, não têm capacidade de predizer com precisão a escolha de um indivíduo nem de determinar, com carácter permanente, as suas capacidades intelectuais. Há muitos outros factores que contam como, por exemplo, os factores emocionais.
A Conselheira de Orientação não “manda ir” nem indica uma escolha precisa. Na entrevista procura-se fazer um apanhado de tudo o que foi explorado nas sessões bem como das indicações dadas pelos testes. Tem-se também em conta os resultados escolares, os hábitos de trabalho do jovem, as suas expectativas e as da sua família. Todos estes dados são cuidadosamente analisados. Procura-se então que o jovem seja capaz de concluir quais, de entre as várias opções, lhe serão mais favoráveis. Trata-se de uma relação de ajuda, não se trata de dar instruções.
A melhor escolha é aquela em que existe o maior grau de coerência entre as características do jovem, as competências que adquiriu e as suas expectativas e as da família. A sociedade actual está em rápida e contínua mudança o que torna impossível predizer as tendências do mercado de trabalho, mesmo a um curto prazo. O ideal é que o jovem tenha desenvolvido ou venha a desenvolver estabilidade emocional que lhe permita ser criativo e capaz de se adaptar à mudança. Há também que ter em conta que os seres humanos mudam e mudam em especial os adolescentes, que estão em fase de desenvolvimento. Mais do que nunca “todo o mundo é composto de mudança”.
Como se acabou de ver, o psicólogo vocacional, para além do trabalho individual, desenvolve trabalho com as turmas, com os professores e com os pais. No contexto da escola, o psicólogo apoia e intervém noutras áreas, apoiando os professores na avaliação das dificuldades de aprendizagem e desenvolvimento dos alunos, na avaliação das causas do insucesso escolar e formas de remediação, encaminhamento dos alunos com necessidades educativas especiais para programas adequados, etc. A sua actividade articula-se com os órgãos de gestão da escola e com outros serviços especializados.
Queres fazer um teste vocacional Online?
Através deste link podes fazer o teu teste vocacional. Este teste é bastante básico, baseia-se em interesses e capacidades. No entanto dá para teres uma noção do teu fururo!
Clica aqui para fazer um teste vocacional online
Meio de influencia à escolha vocacional
Os factores que influem na vocação profissional vão desde os mais irrenunciáveis, como a idade ou classe social a que pertence, até aos mais exteriores, que determinam as nossas inclinações pessoais fora do nosso domínio: o mercado de trabalho, a evolução social e os meios de comunicação da comunidade. E a criança/jovem mais do que ninguém, vai assumindo, tornando seus, cada um destes factores, inclusive aqueles que se contradizem entre si, desembocando por vezes na desorientação total, que se exprime simplesmente pelo medo de decidir.
Factores Externos ou Socioeconómicos
O ambiente que envolve e acompanha a criança no seu desenvolvimento é um factor determinante da sua vocação, que é, em princípio, uma livre inclinação para um trabalho profissional. Este ambiente humano engloba desde a família ou grupo de amigos ao conjunto do sistema social.
Assim, relativamente ao nível social a que se pertence e, portanto, à profissão dos pais encontramos uma forte coincidência dos estudos escolhidos com a profissão do pai, nas classes mais favorecidas. A tendência média é no sentido de seguir as carreiras superiores e os passos dos progenitores, acrescentando mais um elo na cadeia de notários, engenheiros ou médicos; as crianças e jovens de origem mais humilde apresentam uma preferência pelas carreiras de grau médio e de menor prestígio social. Parece criar-se uma realimentação própria de cada sistema, de maneira que cada grupo social se alimenta a si mesmo. No entanto, também não se deve cais no exagero, pois se a influência da classe social pesa muito, nunca é um compartimento estanque.
Mercado de trabalho e sociedade
Olhando para além do círculo familiar, encontramos o ambiente social e económico. Um fenómeno socioeconómico é o das modas, que tentam (e conseguem) conduzir a pessoa a comportamentos concretos. E o trabalho ou a ocupação não escapam a esta regra; existiram e existem profissões ou carreiras de moda, para onde converge a juventude movida por princípios comuns, mas, na maioria, estranhos aos seus próprios interesses. Contudo não se pode reduzir a moda à simples generalização de um comportamento; a sua origem está na própria raiz do sistema.
Ao pegarmos num jovem e pomos-lhe perante a realidade social e económica, essa pessoa terá de adoptar uma decisão, possui as suas próprias inclinações, conhece as sua faculdades e aptidões. Mas o que vê ela? Um elevado índice de desemprego, um grade numero de estudantes que abandonam os estudos antes de terminar, a economia paralela… e, o que é mais importante, uma grave contradição integrando sistema: exigem-se pessoas com experiência, com conhecimentos que não se transmitem nas aulas.
Está-se perante um beco sem saída, um círculo viciosos, fechado. Para ter experiência é preciso trabalhar, e para se conseguir trabalho é requerido um mínimo de experiência. Mesmo passando por alto este obstáculo, a maioria dos jovens, cativados pelos encantos de uma carreira ou por determinados estudos, terão de frequentar o importante desfasamento que existe entre o mercado de trabalho, as suas possibilidades e ofertas, e os estudos que estão a fazer.
Todos estes factores, todas estas contradições, irão limitando, perfilando e, talvez, confundindo essa vocação profissional que um dia pareceu limpa de influencia e pressões estranhas.
Meios de comunicação social
Este factor que a criança mais interiorizada e que passa a fazer parte dos seus próprios princípios, Nós mesmos, os adultos, regulamos uma parte do nosso comportamento pelas mensagens que recebemos desses meios de comunicação, os quais assumimos e confundimos com os nossos próprios interesses.
Os meios de comunicação social criam e difundem estereótipos e protótipos: modelos do que é bom e do que é mau, sobretudo por intermédio da publicidade. Filtram os elementos constitutivos da sociedade e da vida me geral e reformulam-nos através do seu próprio prisma. Quando o indivíduo é suficientemente maduro, pode ter domínio sobre uma parte desses conteúdos, distinguir a ficção da realidade e enfrentar essa mensagem visual, oral ou escrita, com um mínimo de sentido crítico; a criança não o pode fazer.
Factores Internos ou Individuais
Há estímulos que determinam a vocação profissional q que não provêm do exterior, embora alguns deles se moldado à natureza desse ambiente. Afinal o ser humano é uma pessoa que, apesar de pertencer a algum grupo ou colectividade, tem as características, as suas peculiaridades.
A personalidade ou temperamento vai-se forjando através dos anos e está em constante mudança, sobretudo no princípio da vida. É como um barco que, açoitado pelas ondas e pelo vento, tem de atravessar um oceano para chegar a bom porto. E no caso da criança ou do jovem, chega ao porto quando começa a tomar as primeiras decisões. Uma dessas decisões, ou encruzilhadas, é a escolha dos estudos, e mais tarde, do trabalho ou ocupação.
Neste primeiro passo influirão muitos actores misturados, entre os quais ocupam lugar relevante os de índole individual, aqueles a que dificilmente se pode renunciar, porque fazem parte da própria pessoa.
Capacidade e aptidão
Embora haja que defende a ideia de que uma pessoa gosta daquilo que não pode fazer bem feito, a realidade parece ser totalmente o oposto. É a aptidão ou capacidade geral que matem a vocação, se bem que não devam desprezar-se as inclinações para as actividades que a criança não domine com a máxima desenvoltura.
À partida, possuir faculdades para realizar uma actividade e sentir interesses por ela é a situação que melhor define a vocação, ainda nem sempre se conjugue m as duas coisas. Assim, por exemplo, pode aproveitar-se a aptidão para trabalhar; aquele que domina as matemáticas ou o cálculo escolherá os estudos e a profissão que se adaptem às suas possibilidades, enquanto a vocação, à margem da capacidade, poderá desenvolver-se no campo dos tempos livres, dos hobbies.
De facto, muitas vocações se descobrem e aplicam nas actividades extra-escolares do indivíduo. Daí a importância que tem a utilização do tempo livre, já que além de ser um meio formativo como qualquer outro, pode alimentar e trazer à luz uma vocação ou determinadas capacidades que, de outro mudo, ficariam por conhecer.
O sexo: condicionamento biológico?
A influência do sexo no nosso comportamento tem duas vertentes bem definidas. De um lado está a sociedade, que estabelece as regras, marginalizando, igualando ou dando maior valor ao papel da mulher no desenvolvimento económico, e, de outro, a concepção individual que cada um tenha da sua própria condição sexual. Assim, numa altura em que a nossa sociedade parece querer abrir-se ao tema da igualdade dos sexos, não falta quem continue a defender a subordinação da mulher ao homem ou vice-versa.
Poderá falar-se de profissões vedadas à mulher? Cada dia se torna mais insustentável esta afirmação, sobretudo quando vemos mulheres a ocupar postos de responsabilidade e executar trabalhos pesados, ou amento da participação feminina na universidade.
A escala de valores
A capacidade, a inteligência, o temperamento e o sexo condicionarão a vocação profissional, mas esta pode nunca chegar a manifestar-se. Estamos a falar de decisões, decidir uma carreira, estudos, um trabalho determinado, supondo que esta seja a máximo aspiração da criança ou do jovem, quando pode não ser assim
É que, conforme for a sua escala de valores, os seus princípios e inclinações, assim a pessoa se dirigia para um lado ou para o outro. Há quem procure no trabalho a realização pessoal, o dinheiro ou a segurança: há quem inicie certos estudos ou ocupe um determinado posto por motivos diferentes daqueles aqui expostos, provenientes da sua visão particular do mundo e do trabalho, da sua própria escala de valores.
Por exemplo, em Portugal, indagaremos de um candidato a um posto de trabalho se é inteligente ou trabalhador. Nos estados unidos quererão saber, com certeza, se é ambicioso.
Conclusão
A psicologia vocacional é uma área indispensável na vida pessoal de cada um, pode não ser um contacto exaustivo, mas sim uma situação pontual (o facto de procurarmos ajuda pessoal ou a nível profissional).
Sendo uma área que actua principalmente nos jovens, é necessário que quem a exerça seja alguém com uma certa sensibilidade para lidar com um enorme leque de personalidades. Além disso tem que se ter (como um todas as áreas da psicologia) um certo requinte para persuadir o público visto que por vezes os jovens têm ideias que não querem nem gostam que as contradizem. Essencial perceber que a área vocacional não é uma área em que apenas se passam testes vocacionais, mas sim uma área que abrange muitos outros objectivos como o auxílio a nível pessoal (problemas), sempre dentro dos limites do psicólogo.
É importante que se tenha consciência que o indivíduo deve seguir a área a que se sente realizado, não apenas por ser melhor a nível financeiro ou por ser uma profissão mais prestigiada, deve-se seguir aquilo que o realiza, aquilo que gosta para não chegar ao ponto de frustrações ou depressões. Por isso o psicólogo vocacional é muito importante pois dá uma noção do mercado de trabalho conciliando com os nossos interesses pessoais, conseguindo um equilíbrio.